Na transformação digital do fisco e órgãos governamentais, como você fica? Atualize-se!!

A digitalização e implementações tecnológicas alcançaram o Fisco e Órgãos Governamentais, restando as empresas cederam às novas tecnologias e prepararem seu pessoal para o atual, dinâmico e ágil cenário contábil, tributário, previdenciário, trabalhista e financeiro.

A transformação digital em esferas fiscais e órgãos reguladores está cada vez mais real, isso, por conta, dos avanços tecnológicos dos últimos anos, especialmente a partir de meados de 2018 e 2020.

Estas esferas já têm parcerias com gigantes da tecnologia como a Microsoft, a Oracle e a IBM, empresas conhecidas por ditarem o ritmo da transformação digital nos ambientes empresariais. Dois exemplos para clarear as ideias; o advento do PIX e expansão de open bankings, duas novas ferramentas que facilitam o acesso às operações financeiras e, logo, favorecem o Fisco Tributário (Sefaz de SP está iniciando o recebimento via essa modalidade), previdenciário e trabalhista a serem mais eficientes no acompanhamento das transações, assim como os órgãos financeiros e Banco Central que podem ter maior visibilidade, quase que simultâneas e, com isso, mais a frente, taxar. Lembrando que tudo isso se afunila na contabilidade pública de forma muito mais ágil e com uma rastreabilidade nunca vista.

Aliás, tal rastreabilidade, faz com que as operações financeiras fiquem mais acessíveis, inclusive, ao Governo Federal, de forma que erros e fraudes são mais fáceis de serem descobertas.

Estas novas tendências, são um avanço bastante significativo, um processo em construção que tende a ser ampliado cada dia mais, já que hoje, no nosso cenário econômico, é muito importante avançar no contexto tecnológico e desburocratizar a economia.

Diante disso, com as empresas devem reagir? Independente do nicho empresarial, deve se investir em soluções contábeis, tributárias, trabalhistas e financeiras mais incisivas no critério de informatização de processos, até porque as divergências entre as informações enviadas por estas áreas ao fisco são identificadas em fração de segundos.

Como profissionais das áreas transacionais, sabemos que as empresas pagam mais impostos que o devido por lei e em outros casos, pagam menos, justamente pela burocracia legislativa e o alto volume de obrigações acessórias estipuladas pelos fiscos e órgãos. Logo, as médias e grandes empresas devem investir nas soluções digitais para garantir mais segurança em relação ao Fisco e referidos órgãos, afinal, como o próprio Fisco ganhou mais controle sobre as operações tributárias, contábeis, trabalhistas e financeiras é natural que diferentes negócios também reforcem a gestão empresarial.

Muitas formas de garantir mais controle sobre a gestão empresarial de médias e grandes empresas é usar tecnologias emergentes como Inteligência Artificial (IA), Data Analytics, Chat Bots preditivos e entre outras tecnologias – Lembrando que na impossibilidade de altos investimentos, temos o Excel e o Alteryx como ferramentas de gestão e agilidade (para aqueles que já usam vale se questionar se o uso está explorando a alta capacidade destas ferramentas), além do Power Automate para automatização de fluxos, ou seja, quem não tem pacote office e seus agregados hoje em dia?

Assim, com mais controle e eficiência, as empresas passam a ter um melhor compliance e garantem quality assurance nos dados enviados e nos fluxos, se protegendo da nova capacidade de processamento digital do Fisco e de Órgãos reguladores, inclusive, também, mitigando multas ou descumprimentos legais.

Vale ressaltar que a empresa que alcançar o resultado do parágrafo acima, com certeza ela será mais estratégica, pois terá capacidade tecnológica de transformar seus dados (que não são poucos, considerando contabilidade, tributário, financeiro, previdenciário e trabalhista) em informações para a correta tomada de decisão...ampliando a visão em relação ao seu negócio, bem como em relação às demais concorrentes. Pense nisso!