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Papel do Analista de BI e Cientista de Dados em áreas transacionais

  • Foto do escritor: Jailson Evangelista
    Jailson Evangelista
  • 2 de fev. de 2021
  • 5 min de leitura

Já ouvimos muito de que analistas de BI e Cientistas de Dados, serão as novas nomenclaturas das posições de analistas do futuro em áreas transacionais, aliás um futuro que já é presente, pois já temos visto vagas para área de finanças com esses títulos.

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Business Intelligence e Data Science têm muita coisa em comum, bem como Analistas de BI e Cientistas de Dados tem escopo que se relacionam entre si, uma vez que ambos aplicam técnicas de análise aos dados, mas a sua abordagem, tecnologia e função são diferentes.


Analista de BI


O Business Intelligence não é um conceito novo, pois tem estado presente no ambiente corporativo há pelo menos 35 anos, uma vez que sua origem se deu pelo lançamento do Excel em 1985, de forma que antes disso, as análises de dados limitavam-se apenas a cálculos manuais usando métodos de teste e erro.

Com o crescimento exponencial da internet e do incremento da tecnologia, as análises de dados de forma mais ágil se fizeram necessária, pois a internet tem disponibilizado um infinito de informações, enquanto a tecnologia vem a cada dia somando e tornando mais possível a análise e interpretação de grandes quantidades de dados, fazendo com que as empresas usem todas essas informações na tomada de decisões. Posto isso, temos o que é o escopo de um analista de BI, ou seja, ele tem a missão de converter dados brutos em insights de negócio para que os líderes empresariais e gestores possam usar na tomada de decisões.

Em relatórios de BI, existe uma infinidade de ferramentas e método, mas basicamente podemos dividir em dois grandes eixos:

Dados internos – dados coletados dentro da organização, gerados por colaboradores, gestores, sistemas e stakeholders em geral.

Tecnologias e ferramentas – OLAP (online analytical process), ETL (extract, transforming and loading), Data Warehousing e Aplicações de Negócio.

Os insights que são gerados em Business Intelligence são derivados de conjuntos de dados de tamanho padrão e estruturados. Soluções de BI são principalmente construídas para análise de dados transacionais que é um subproduto natural de atividades da área financeira, contabilidade, departamento pessoal e fiscal, de forma que você pode usar o BI para obter os seguintes tipos de informação gerencial:

Contas a receber – O que está sendo mais vendido? - O que e de quem recebo em menos tempo? - Qual melhor período de liquidez do caixa? - Em um semestre qual meu capital de giro, comparado ao ano anterior? - Qual melhor forma de recebível? entre outras.


Contas a pagar – Qual meu maior pagável? (top5 / top10) – Algum atraso? Se sim, por quê? – O que é o mais comprado? – Juntando contas a pagar e a receber, qual meu fluxo de caixa? entre outras.


Departamento Fiscal – Quantas notas são emitidas? Quantas notas são escrituradas? Qual filial paga mais imposto? Quais filiais tem benefícios fiscais? Em fechamento, qual filial tem mais erros? entre outras.


Contabilidade – Qual meu índice de liquidez do ativo? Qual o índice de endividamento? Qual valor de provisão? Qual origem do meu PDD? Entre outros.


Departamento Pessoal – Qual valor médio da minha folha de salário? Quais benefícios por região e cargos? Qual maior e menor salário? Qual número de promoções por área? entre outras

Vale lembrar que para agilizar o trabalho com BI, as áreas precisam se certificar que os dados estejam organizados para facilidade de acesso e apresentação, usando bancos de dados multidimensionais para isso. As perguntas acima são exemplos do que um BI pode trazer à tona em fração de segundos, independente do volume de informações, lembrando ainda que as perguntas podem ser um complemento da outra, visto que a ideia é facilitar a disponibilidade de dados e as análises para tomadas de decisão, sejam elas operacionais ou estratégicas.

Assim, para concluirmos o escopo do analista de BI, vale reforçar que este profissional, seja de tax, finanças, departamento pessoal ou contabilidade, ele irá responder às seguintes perguntas sobre os dados:

O que aconteceu? Trabalhará de forma descritiva em suas respostas.

Por que isso aconteceu? Trabalhará de forma diagnóstica em suas respostas e apresentação de dados.

As respostas para estas duas perguntas definem também o escopo de um analista de BI, que além de preparar uma apresentação dinâmica e tecnológica dos dados, trará base histórica e a causa raiz; uma função cirúrgica é necessária nos dias atuais, pois revela informações importantes de forma muito ágil e concisa.

Cientista de Dados


Aparentemente, numa empresa, a Ciência de Dados tem a mesma finalidade que o Business Intelligence, ou seja, converter dados brutos em insights de negócios que os líderes empresariais e gestores possam usar para tomar decisões baseadas em dados.

Entretanto é possível ter mais que análise descritiva e diagnóstico, de forma que surgiu a necessidade de um novo conjunto de habilidades que incluísse a habilidade para definir e compreender problemas de negócio, habilidades analíticas, habilidades de programação, habilidades estatísticas, habilidades de aprendizado de máquina, visualização de dados e muito mais, surgindo então o papel do Cientista de Dados.

Em áreas como contabilidade, fiscal, finanças e departamento pessoal, que possuem grandes conjuntos de dados estruturados e não estruturados, que podem ou não estar completos e que tem a necessidade de serem convertidos em informações valiosas para apoio à decisão, faz todo sentido um profissional como Cientista de Dados.

Ciência de dados centrada em negócio é multidisciplinar e integra os seguintes elementos:

Análise Quantitativa – modelagem matemática, análise estatística, previsões e simulações.


Habilidades em Programação – habilidades em programação para analisar dados brutos e torná-los acessíveis aos usuários de negócio.


Conhecimento do Negócio – conhecimento do ambiente de negócio, para melhor compreender a relevância dos resultados encontrados.

Essas 3 habilidades, somada ao conhecimento técnico de um analista transacional, faz com que ele já tenha percorrido metade do caminho e, tendo interesse e gosto por tecnologia, avançamos em 75% desse perfil, pois Cientistas de Dados com foco de negócios geram conhecimentos valiosos, muitas vezes, explorando padrões e anomalias em dados do dia a dia dos negócios.

Além das respostas gráficas que o BI pode nos dar, se feito os questionamentos corretos (exemplo das áreas que citamos acima), a Ciência de Dados vai além, de forma que é possível trabalhar com conjuntos de dados internos e externos e tecnologias e ferramentas, sendo possível ainda usar a ciência para criar valiosos insights de todas as fontes de dados disponíveis, que podem ser dados transacionais, dados de mídias sociais, dados de máquinas e operações de negócio, bem como dados de áudio, vídeo, imagem e arquivos pdf .

Cientistas de Dados devem possuir visão inovadora e devem pensar fora da caixa, a fim de buscar soluções para os problemas, usando técnicas de aprendizado de máquina (Machine Learning) para encontrar padrões e obter insights de grandes conjuntos de dados que estão relacionados com uma linha de negócio específica ou o negócio em geral. Eles gostam e usam da matemática, estatística e programação, para gerar modelos preditivos, inclusive fazendo programações em Python, R, Java ou Scala e usando SQL para consultar dados relevantes.

Aqui está outra função que é mais que cirúrgica e necessária, ela é função preventiva, pois com base histórica prevê o futuro, de forma que os cientistas de dados além de trabalhar questões descritivas, formando diagnósticos, eles trabalham também de forma preditiva e prescritiva, se questionando “o que acontecerá"? E o que deve ser feito?

Diante disso, as empresas têm visto a disponibilidade de grandes volumes de dados como fonte de vantagem competitiva, de forma que as empresas que conseguem utilizar esses dados de forma eficaz tomam melhores decisões e estão à frente da curva de crescimento, bem como agrega profissionais com esse perfil para Analista de BI e Cientista de Dados.


E você, como tem se preparado para as transformações tecnológicas? Compartilhe com a gente suas experiências.


Vamos nos readaptar e trilhar juntos esse caminho de inovação!


Até Logo,


Equipe ForTech


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