Teremos um Déficit de 300.000 Trabalhadores Digitais até 2024
- Tatia Cristina Vaz Caldeira

- 11 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de nov. de 2020
Teremos um gargalo de aproximadamente 300 mil profissionais até 2024.

Segundo relatório da Fundação Brava e do BrazilLAB, polo de inovação que conecta empresários a governos, em parceria com o Center for Public Impact (CPI), organização social do Boston Consulting Group, estima-se a criação de 420 mil empregos na área digital até 2024, ou seja, o Brasil irá precisar de 70 mil profissionais por ano, mas só irá conseguir formar 46 mil, segundo dados do ano passado da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).
“Se não forem tomadas ações urgentes para aumentar o número de profissionais nos próximos anos, a lacuna de 161 mil pessoas deve continuar crescendo a um ritmo de 24 mil pessoas por ano, totalizando um gargalo de 300 mil profissionais até 2024”, diz o relatório.
Além do desafio de formar profissionais capacitados é importante investir nas habilidades e competências socioemocionais, bem como trazendo mais diversidade, aumentando a participação de mulheres e negros nas diferentes posições do mercado de tecnologia.
“Há uma grande demanda na área e as vagas abertas são difíceis de serem preenchidas. Algumas vagas específicas ficam abertas por mais de dois meses (que é o caso de 50% das vagas de engenharia de software e muitas oportunidades para desenvolvedores full-stack, entre outros cargos) ”, afirma Piccolotto, fundadora do BrazilLAB.
Para minimizar esse problema a ONG Alpha EdTech oferece educação, inicialmente, à distância para pessoas em vulnerabilidade social e com vontade de fazer uma transição para carreira digital. Serão oferecidas 50 vagas e a iniciativa ainda oferece aos alunos uma remuneração de R$ 1 mil, garantindo um emprego após três semestres do curso.
O processo seletivo será feito online e o candidato passará por entrevistas, workshops e trilhas de orientação, além de uma assistente social que verificará a estrutura socioeconômica do candidato.
O curso é orientado por executivos de empresas de tecnologia como Stone, Hash, Brex, Vitta, DEVELL e Farfetch.
E você, o que achou dessa iniciativa da ONG Alpha EdTech? Compartilhe com a gente suas experiências e desafios.
Nós da equipe ForTech queremos ouvir você. Vamos trilhar juntos esse caminho de inovação!
Até Logo,
Equipe ForTech













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